Você sabia que no dia 13 de fevereiro é celebrado o Dia Mundial do Rádio? A data foi estipulada pela Unesco, órgão ligado à ONU (Organização das Nações Unidas), em 2011 para homenagear o rádio e reconhecer toda a importância que ele tem para a história do mundo. Com tantos anos de existência, o rádio precisou se modernizar, e neste texto vamos te contar como foi essa evolução tecnológica. Confira.
Os relatos mais antigos de que se tem conhecimento a respeito da invenção do rádio são de 1886, quando o italiano Guglielmo Marconi avançou nos estudos iniciados por James Maxwell e Heinrich Hertz sobre as ondas de rádio e a transmissão de informações, dando origem ao telégrafo sem fio. Esse aparelho é o precursor do rádio, mas as mensagens eram limitadas a códigos e ele era muito utilizado por tripulantes de navios para enviar informações para quem estava em terra firme.
A primeira transmissão de voz, nos moldes que conhecemos hoje, foi feita em 1906, em Massachusetts, nos Estados Unidos.
Em 1917, o mundo entrou em guerra e o rádio assumiu um papel de grande importância durante o período. As nações investiram na utilização do rádio para transmitir notícias sobre os bombardeios para suas populações. Uma tática adotada pelos exércitos foi a de destruir as antenas e os transmissores de ondas de rádio nos locais de ataque, para evitar que dessem notícias sobre a guerra e causassem pânico nos moradores.
A primeira transmissão radiofônica no Brasil foi feita no dia 7 de setembro de 1922, ano do centenário da independência nacional. O então presidente, Epitácio Pessoa, fez um discurso para celebrar a data. Um ano mais tarde, Roquette-Pinto inaugurou a primeira emissora de rádio do país, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Por esse feito, ele é considerado o patrono do rádio no Brasil.
A partir do final da década de 20, o rádio se tornou popular no país devido ao preço, que havia diminuído, e às emissoras que foram criadas. Com isso, muitas famílias passaram a se reunir para ouvir aos jornais, programas e radionovelas que faziam parte da programação das emissoras mais conhecidas.
Nos anos 50, os televisores surgiram para concorrer com os rádios pela audiência. A novidade de um aparelho que transmitia imagem e som fez muitas pessoas acreditarem que os dias do rádio estavam contados, mas não foi isso que aconteceu.
Por precisar de uma estrutura muito mais barata e simples, as rádios continuaram em alta e foram se adaptando à necessidade dos consumidores. Os aparelhos foram ficando cada vez menores e mais portáteis, dando a possibilidade de serem levados para diversos lugares.
Com o passar dos anos, a relação entre homem e o rádio se tornou mais forte e, com o avanço da tecnologia, os carros passaram a ter os aparelhos acoplados, acompanhando os motoristas durante todo o tempo dentro dos veículos.
Mais uma vez, as apostas sobre o fim do rádio foram feitas quando a internet se popularizou. O que tem acontecido, no entanto, é uma integração de mídias, o que mantém o rádio ainda forte no mercado. As emissoras utilizam as redes sociais para manter o contato direto com seus ouvintes, que interagem com os locutores. Nos sites oficiais, é possível encontrar gravações de programas e jornais, que ficam armazenadas e permitem que o ouvinte os ouça novamente, além de possibilitar ouvir a programação ao vivo pelo computador ou pelo celular.
Vimos que o rádio tem grande importância mundialmente e que a sua capacidade de se renovar possibilita que ele atinja um público que a televisão e a internet muitas vezes não consegue, por isso ainda é fundamental e tão utilizado.
Agora que conheceu mais sobre a história do rádio e as suas evoluções tecnológicas, você acha que um dia o rádio vai acabar? Dê a sua opinião aqui embaixo. Se quiser ler mais conteúdo, acesse o nosso blog!
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