Técnicas de reconhecimento facial em produtos eletrônicos já são bem comuns entre os aparelhos que usamos no dia a dia, principalmente em smartphones. Se você quer tirar uma foto, usar os movimentos do seu rosto como controle de videogame ou aparecer no enquadramento da câmera para desbloquear o celular ao invés de usar a senha, são alguns exemplos da presença do reconhecimento facial. Cada vez mais você deve fazer simples movimentos para executar ações nos aparelhos e as novidades são frequentes!
Apesar das variações do rosto humano, ele possui uma composição básica que não muda de pessoa para pessoa. Essa composição é identificada pelos aplicativos como pontos em comum e vão variar dependendo da complexidade do sistema. É possível registrar o rosto ou todos os movimentos a partir do uso de softwares que mapeiam esse padrão nas pessoas e inseri-los em diversas funções. Funciona como um quebra-cabeça em que as formas geométricas e logarítmicas são detectadas por uma câmera. Todos os pontos em comum, como dois olhos e a distância entre eles, o nariz e seu comprimento, a boca, as bochechas e o queixo são gravados e armazenados em um banco de dados, que vão reconhecer isso por meio de cálculos.
O reconhecimento facial possui algumas falhas e limitações, assim como muitas tecnologias. Uma delas era os movimentos bruscos do rosto, por exemplo, que deveria estar bem posicionado em relação ao aparelho. Algumas alterações básicas, como a iluminação do ambiente, uso de acessórios ou caretas, poderiam atrapalhar o reconhecimento. Por isso, é importante o desenvolvimento para que existam soluções que acabem com esses problemas.
Hoje em dia, o passo mais significativo que será dado é a detecção facial em 3D, devido ao tamanho e poder de acesso aos bancos de dados. As novas tecnologias vão permitir que os algoritmos formados sejam mais complexos, porém, a câmera precisa ter suporte de profundidade e a taxa de verificação e comparação aumenta. Agora o formato da cabeça é capturado para que o rosto seja identificado independentemente do ângulo em que o usuário esteja em relação à câmera. Dessa forma, mudanças no ambiente e movimentos leves não afetam o reconhecimento.
A detecção de rostos e as pequenas alterações nele que melhoram a qualidade do retrato são as primeiras aplicações das câmeras. Atualmente, a maioria delas possui um sistema que detecta sorrisos e tira uma foto quando um elemento que está nela sorri, ou seja, quando o formato da boca da pessoa que está gravado na câmera muda. Esse mecanismo também serve para focar automaticamente as pessoas enquadradas, o que ajuda quem não tem muita experiência em fotografia, mas quer tirar fotos boas.
Outra utilidade bem interessante do reconhecimento facial é substituir a senha numérica ou a impressão digital para desbloquear o celular. Softwares simples fazem a função de segurança de uma tela de login, você só precisa registrar o seu rosto, e quando for desbloquear o aparelho, é só se posicionar de frente para a tela.
O reconhecimento facial também afetou o mundo dos games e tornou-se uma grande aposta nessa indústria. Alguns jogos utilizam a técnica ‘head tracking’, ou rastreamento de cabeça, traduzindo literalmente, em que a câmera lê movimentos realizados pela cabeça para realizar as ações no jogo. Essa técnica é possível por causa da Playstation Eye, câmera oficial do PlayStation 3. Além disso, existe o Kinect, desenvolvido pela Microsoft para Xbox 360, que também reconhece o corpo do usuário e monta um modelo dele.
Interessante saber como o reconhecimento facial funciona e como ele está presente na nossa rotina, não é mesmo? A tendência é que essa tecnologia se desenvolva cada vez mais e façamos menos coisas com os movimentos dos dedos, como digitar senhas ou tirar fotos. Se você curte tecnologia, fique ligado nas novidades dos aparelhos com esse sistema e continue acompanhando o nosso blog!
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