Os softwares que simulam a fala humana e têm a capacidade de bater papo com usuários em redes sociais e sites são chamados de chatbots, ferramentas que usam inteligência artificial e estão mais aperfeiçoadas com o passar do tempo. Populares nesses últimos anos, eles são usados por empresas para atender clientes, dar informações sobre serviços, venda de produtos, entrega de conteúdos e outras funções.
Mesmo que você não tenha percebido, com certeza já conversou com um robô! Alguns exemplos são o iFood Guru, a mentora virtual de empreendedorismo Clara, o Marriott International, um robô que reserva hotéis, o MedWhat, que auxilia em diagnósticos médicos, entre outros existentes. Os chatbots operam por canais como web, aplicativos e plataformas de troca de mensagens, como Facebook e Telegram, e descobrem os desejos do usuário e como entregá-los.
Essa tecnologia foi criada para que o usuário insira e receba dados específicos, e funciona sem uma interface complexa. Porém, como a linguagem humana é imprecisa e confusa, a responsabilidade de entendê-la fica para o machine learning (aprendizado de máquina) e do processamento de linguagem natural, presente na base dos sistemas de assistentes virtuais que funcionam por reconhecimento de voz, como a Siri, da Apple, o Google Now e a Cortana, da Microsoft.
É a prática de usar algoritmos para coletar dados, aprender com eles e tomar decisões a partir disso, com a automatização do processo de análise. Em relação aos chatbots, o software é treinado para traduzir as informações dadas pelo usuário para o resultado desejado. Os dados são analisados pelo bot com o objetivo de formar um contexto para identificar os elementos relevantes para reagir. A máquina pode descobrir novos padrões nos dados, extrair e salvar; dessa maneira acontece o aprendizado.
O Neuro-Linguistic Programming (Programação Neurolinguística), mecanismo que pode usar machine learning, tem múltiplas bibliotecas com diversas capacidades, e possui a função de compreender e imitar os padrões da fala humana. Ele identifica e extrai as partes mais importantes da informação da fala do usuário por meio de tarefas de processamento de linguagem natural, como a tokenização. Esse processo consiste em separar as palavras de uma frase e remover a pontuação, reconhecer a entidade nomeada que busca por palavras em categorias predefinidas, identificar erros de ortografia, abreviações e outras variações da escrita.
Se o chatbot for mais complexo, são necessários recursos capazes de entender a relação entre as palavras, estabelecer contexto e intenção. Tarefas que exigem mais do processamento de linguagem natural incluem a análise de sentimento, assim o chatbot pode reconhecer as emoções ou atitudes do usuário. Como forma de respostas, são desenvolvidos feedbacks que atendam à comunicação necessária.
Os chatbots ainda estão passando por muitos desenvolvimentos para melhorar as habilidades de conversação. O Facebook, por exemplo, é uma das plataformas que investe nessa tecnologia e possui alguns pontos a serem aperfeiçoados, como a consistência da personalidade e a reação quando não conhecem a resposta.
A tendência é que os chatbots sejam cada vez mais populares na comunicação com clientes, no suporte e venda de produtos, e até interações offline. Porém, mesmo com potencial para inovação, esses robôs não substituem as pessoas. Agora que você sabe o que são e como funcionam os chatbots, preste atenção a onde eles podem estar presentes e como te ajudam! Confira outros posts sobre tecnologia no nosso blog:
O que são frameworks? Para que servem?
Como serão os celulares do futuro?
Você também é fanático por tecnologia? Que tal transformar essa paixão em carreira? A SOS possui os cursos certos para quem busca por qualificação para ser diferenciado no mercado de trabalho.