Nos últimos anos, vimos uma série de novos produtos envolvendo experiências audiovisuais e de videogame. Novos gadgets como Oculus Rift, Playstation VR e HoloLens surgiram, e plataformas antigas começaram a suportar novos softwares. Existem dois conceitos por trás dessas novas experiências: a realidade aumentada e a realidade virtual. Mas você sabe dizer a diferença entre elas?
Antes de qualquer coisa, é preciso dizer que os dois conceitos são bastante atrelados um ao outro e sua distinção pode ser um pouco difícil em alguns casos. De maneira geral, é possível nomeá-los separadamente, mas não é difícil encontrar situações em que eles se confundem.
Podemos descrever a realidade aumentada, ou augmented reality, como uma extrapolação do mundo real, pegando informações contidas nele e adicionando outras informações, gráficos e possibilidades.
Em filmes de ficção científica, é comum vermos telas holográficas imensas e projeções que podem ser manipuladas com as mãos. A realidade aumentada ajudou a tirar isso da fantasia e hoje já é possível ter acesso a games e softwares que utilizam esse tipo de tecnologia.
O Microsoft HoloLens é um dos primeiros dispositivos capazes de fornecer uma experiência de realidade aumentada de uma forma muito mais fluida e útil. Seu software integrado pode colocar janelas com aplicativos, navegadores e imagens 3D ao redor do usuário, como se todo o mundo ao redor dele fosse repleto de monitores.
Ver maquetes virtuais, jogar jogos, experimentar simulações e até ajudar pessoas a aprender — existem infinitas possibilidades para uma tecnologia desse tipo. O dispositivo ainda está em uma versão de desenvolvimento, mas é provável que em pouco tempo as experiências de realidade aumentada estarão muito mais acessíveis.
Você deve estar se perguntando o que a transmissão de esportes tem a ver com a realidade aumentada. Surpreendentemente, essa foi uma das primeiras áreas em que a combinação entre realidade, gráficos e informações externas foi bem-sucedida e predominantemente adotada.
Se você já assistiu a um jogo de futebol americano, deve ter se perguntado como gráficos virtuais com informações úteis ao telespectador aparecem de forma tão natural no gramado. É quase como se houvessem telas no chão.
Imagem retirada do canal oficial NFL no YouTube
Um conjunto gigantesco de sensores, câmeras especiais e computadores processa todas as imagens captadas durante a transmissão e insere as informações, como a linha de scrimmage, a linha de descida e a quantidade de jardas restantes para o first down, entre outras.
Toda essa tecnologia criada na década de 90 abrange bem o conceito de realidade aumentada, e hoje avançou para um novo nível. Óculos como HoloLens, smartphones e videogames estão experimentando cada vez mais e criando um mundo virtual muito mais mesclado ao mundo real.
Diferentemente da realidade aumentada, que ainda utiliza elementos reais, a realidade virtual os substitui totalmente, colocando quem a experimenta em um ambiente totalmente imersivo. Os óculos de realidade virtual simulam sua posição em um cenário virtual, respondendo aos seus movimentos e modificando o que se vê de acordo com a interação proporcionada.
Nos últimos anos, dispositivos como Oculus Rift e Playstation VR receberam uma atenção especial da mídia. Novos jogos foram criados e a imersão deles aumentou muito em relação a experiências anteriores com a tecnologia. Já é possível comprá-los, apesar de ainda serem caros e alguns ainda necessitarem de um computador potente.
A tecnologia está evoluindo constantemente, e a área de realidade virtual e aumentada está mais aquecida do que nunca. As aplicações se expandem cada vez mais e um futuro fascinante nos aguarda!
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