Em primeiro lugar, é muito importante que você entenda como funciona a classificação dos níveis de domínio do inglês. Em termos técnicos, a base do nivelamento segue a definição do Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas (CEFR), que adota os seguintes graus de proficiência:
A classificação A1 e B2 engloba as pessoas que possuem um domínio bem restrito da língua inglesa, conseguindo entender umas palavras aqui, outras ali e produzir um discurso básico de apresentação, mas nada muito além disso. O indivíduo pode compreender alguns termos de uma letra de música, mas dificilmente consegue estabelecer uma conversa com um nativo do idioma.
Os níveis B1 e B2 representam pessoas capazes de compreender discursos, escrever textos e falar sobre temas que estão relacionados ao seu convívio - como comentários sobre o dia a dia e discussões sobre sua área de trabalho. O indivíduo ainda encontra dificuldades com um uso totalmente correto da gramática e não consegue tratar muito bem de outros assuntos que não domina.
O profissional no nível C1 é capaz de entender e produzir discursos nos mais variados contextos, se relacionando muito bem em ambientes distintos. Já o C2 se refere à presença de uma certa fluência, estabelecendo qualquer comunicação em inglês sem grandes dificuldades de compreensão e apresentando uma pronúncia clara.
Para mensurar o seu nível de inglês de forma oficial - que será utilizada como critério para trabalhos e intercâmbios fora do Brasil - você pode fazer testes reconhecidos internacionalmente, como o IELTS ou o TOEFL.
O nível de inglês necessário para o seu currículo vai depender muito das suas aspirações profissionais. Se você deseja ocupar cargos mais altos dentro de empresas multinacionais - ou qualquer companhia que tenha relações com o exterior -, provavelmente irá precisar do inglês fluente. Pense que você irá lidar com fornecedores, com parceiros e com colegas de trabalho de diversos cantos do mundo.
Além disso, as características da sua área de trabalho também são relevantes. Algumas carreiras, principalmente aquelas relacionadas à comunicação e tecnologia costumam exigir um nível de intermediário a fluente, visto que o dia a dia das profissões desses setores utilizam continuamente a língua inglesa, tanto no trabalho em si quanto nos estudos.
Para algumas carreiras, como cargos de estagiários ou iniciantes, um inglês de básico a intermediário pode ser suficiente para entrar na empresa. Porém, com o passar do tempo e a vontade de alçar posições maiores, é bem possível que o profissional tenha que apresentar um nível mais fluente na língua inglesa.
A partir do momento que você tem plena convicção da área profissional que deseja seguir, pode começar a pesquisar sobre as principais qualificações que o setor exige. Veja as vagas de emprego que são do seu interesse e observe as competências listadas. Além disso, participe também de processos seletivos e aprenda com as experiências obtidas.
Você não irá perder nada por apresentar “inglês fluente” no seu currículo; pelo contrário, só tende a ganhar mais destaque! Por isso, é importante que você estude para alcançar o máximo de proficiência no idioma. Assim você se tornará bem mais preparado para o mercado de trabalho, podendo alçar cargos mais altos dentro das grandes empresas.
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